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Colin Farrell se destaca como protagonista na nova série de drama mafioso ambientada em Gotham, “O Pinguim”.

  • Foto do escritor: Informax News
    Informax News
  • 22 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

A HBO aposta no universo DC com sua nova produção, "O Pinguim", um spin-off de "The Batman" (2022), dirigido por Matt Reeves, embora não faça parte do universo DC oficial (nem do estendido). No filme, Colin Farrell deu vida ao Pinguim como um personagem coadjuvante, mas agora ele está prestes a ter muito mais destaque, com dez vezes mais tempo de tela do que o Bruce Wayne/Batman de Robert Pattinson teve no longa.


O episódio de estreia foi transmitido na quinta-feira (19), mas a série será exibida regularmente aos domingos, assumindo o horário que anteriormente pertencia a "House of the Dragon" como a nova atração "premium" da HBO. E, sem dúvida, ela faz jus a esse destaque. A partir deste ponto, o texto contém spoilers sobre o enredo.

Até agora, “O Pinguim” se distancia de qualquer narrativa típica de super-herói. A série é um autêntico drama de máfia, centrado nas consequências da inundação de Gotham provocada pelo Charada – uma situação que nem mesmo o Batman conseguirá resolver sozinho. Aliás, seria surpreendente se ele aparecesse na série. No submundo do crime, uma luta pelo poder se desenrola após a morte de Carmine Falcone, e o show começa com a chocante execução de seu filho e herdeiro pelas mãos de Oz (Pinguim).


A partir daí, a trama toma um rumo inesperado, transformando-se em um drama peculiar de “parceria”, quando Oz recruta um jovem para ajudá-lo em seus planos, em vez de matá-lo, mesmo após o rapaz testemunhar a eliminação do corpo de Falcone. Parece que o Pinguim quer um aprendiz. Agora, ele joga em ambos os lados – entre os Falcone e os Moroni – e consegue escapar de ser culpado pelo assassinato, graças a um plano surpreendentemente astuto.

Embora já tenhamos visto isso em “The Batman”, ainda é quase inacreditável que Colin Farrell esteja por trás de toda aquela maquiagem e próteses. Sem dúvida, é um dos trabalhos mais impressionantes de efeitos práticos que já vi. É desafiador criar um personagem convincente em um drama de máfia realista com tantas modificações no rosto e ainda usando um traje corporal, mas o resultado é incrível. Farrell está magnífico, completamente irreconhecível, não apenas fisicamente, mas também em sua interpretação, totalmente diferente de qualquer papel anterior. Não é difícil entender por que ele ganhou sua própria série.

Apesar de ter menos tempo de tela, fica evidente que Sofia Falcone, vivida por Cristin Milioti, será uma presença marcante na série. Ela compreende os movimentos de Oz melhor do que qualquer um, e tudo indica que será a grande antagonista da trama (mesmo que o próprio Pinguim seja um vilão). Até agora, Sofia tem demonstrado estar à altura desse papel.


Enquanto James Gunn planeja uma versão mais leve do universo DC, em contraste tanto com o Universo Estendido DC quanto com o sombrio universo de Reeves, é inegável que a visão de Gotham criada por Reeves é uma das melhores que já vimos. Provavelmente veremos uma trilogia de filmes, essa minissérie focada no Pinguim e, ao menos, mais uma ou duas séries da HBO antes de tudo se concluir. Até agora, Reeves e sua equipe têm acertado em cheio, e, se continuarem assim, é bem provável que venham a produzir mais sucessos.



 
 
 

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